Cientistas descobrem novo tipo de células no pulmão; conheça sua funçãoDPOC | Conheça a doença pulmonar que atinge 6 milhões de brasileiros
Conforme apontam os responsáveis pela invenção, o adesivo de gel pode esticar até quatro vezes o próprio comprimento sem se romper, além de aderir instantaneamente aos órgãos sem precisar de cola. O produto ainda conta com nanopartículas de curcumina, que é o pigmento amarelo da cúrcuma, conhecido por suas propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias. Os testes iniciais do adesivo de gel foram feitos em roedores: ao aplicar os remendos sobre os ferimentos desses animais, a equipe conseguiu restaurar completamente a pressão pulmonar. Os experimentos também permitiram verificar a capacidade do produto de se expandir e retrair de acordo com a respiração. Os pesquisadores garantem, ainda, que o adesivo pode aderir a órgãos em movimento com uma consistência maior que outros géis que presos por cola. O adesivo também pode ser usado para administrar medicamentos para a regeneração de feridas. Seis dias após os ferimentos, as feridas dos camundongos que participaram dos testes diminuíram de tamanho em cerca de 60%. Nesse mesmo período, os roedores que foram feridos mas não receberam o tratamento com o adesivo cicatrizaram menos de 20% do ferimento. Não é a primeira vez que a ciência traz à tona esse tipo de invenção para ajudar na área da saúde. Anteriormente, cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) criaram uma fita adesiva cirúrgica para “colar” órgãos. Recentemente, outra equipe criou adesivos de microagulhas que restauram calvície. Fonte: BioRXiv via New Scientist