MWC 2020 é cancelado por preocupação com coronavírusCoronavírus: Apple fecha lojas na China temporariamente

De acordo com os números oficiais, o coronavírus já causou mais de 1,1 mil mortes e infectou cerca de 45 mil pessoas na China. Como parte dos esforços para frear o surto, empresas chinesas têm reduzido jornadas de trabalho ou interrompido suas atividades. É o caso de muitas fábricas. A Foxconn, por exemplo, atrasou o retorno de seus funcionários à sua principal fábrica na China após o feriado de Ano Novo Lunar justamente como medida de prevenção ao coronavírus.

São decisões necessárias, mas que têm lá suas consequências. O não cumprimento de contratos é um deles. No Brasil, um levantamento da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) feito com mais de 50 indústrias do setor eletroeletrônico indica que 52% delas já enfrentam problemas de desabastecimento causados pela paralisação de fábricas de componentes na China. Parte das empresas que afirmam não ter problemas temem que entrarão para a lista das que enfrentam desabastecimento se o envio de componentes e insumos chineses não se normalizar até o fim do mês. Para piorar, 22% das companhias pesquisadas sinalizam que podem ter que paralisar as suas linhas de produção nas próximas semanas se o problema não for resolvido. Além de componentes para computadores, celulares e afins, o Brasil exporta peças para geladeiras, máquinas de lavar, TVs, equipamentos de som, entre vários outros produtos. Existe um outro agravante para o Brasil: a China é uma grande compradora de commodities brasileiras, mas teme-se que o surto de coronavírus faça o PIB do país recuar, pelo menos no primeiro trimestre de 2020. Pois bem, um efeito possível desse cenário é a diminuição das exportações brasileiras para a China. Com informações: BBC.

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