Como as redes sociais podem ajudar nos estudos?Koo vs. Twitter | Vale a pena trocar uma rede pela outra?

Donald Trump estava banido do Twitter desde a Invasão ao Capitólio dos EUA em janeiro de 2021. Na época, a Rede do Passarinho acreditava que o empresário incitava a violência usando seu perfil pessoal. “Após uma análise detalhada dos tuítes recentes da conta @realDonaldTrump e do contexto em torno deles — especificamente sobre como eles estão sendo recebidos e interpretados dentro e fora do Twitter —, suspendemos permanentemente a conta devido ao risco de mais incitação à violência”, justificou a empresa.

Na enquete, Elon Musk simplesmente perguntou aos usuários do Twitter: “Devemos restabelecer [a conta] do ex-presidente Donald Trump?”, com as possíveis respostas “Sim” ou “Não”. Segundo o bilionário, o levantamento foi visualizado por mais de 134 milhões de contas.

“O povo falou”

“O povo falou. Trump será restabelecido”, tuitou Musk. “Vox Populi, Vox Dei”, complementou na sequência, usando uma máxima em latim que significa “a voz do povo, a voz de Deus”.

A conta de Donald Trump foi reinserida no Twitter com todas as publicações antigas, mas com a contagem de seguidores zerada. Com o tempo, o perfil voltou a ter os seguidores antigos. Insatisfeito com a decisão do Twitter e de outras Big Tech do Vale do Silício, Trump criou a própria rede social, a TRUTH Social. A plataforma prometia ser um ambiente de “conversas livres, abertas e honestas, sem discriminação contra nenhuma ideologia política”. Apesar de ter sua conta de volta, o retorno de Trump ao Twitter não é garantido. O executivo disse no passado que não retornaria a plataforma mesmo se sua conta fosse desbloqueada.

Retorno de Kanye West

Já o banimento de Kanye West é mais recente: em outubro, o rapper publicou conteúdo antissemita e foi punido por violar as políticas de uso do Twitter e do Instagram. Em seu primeiro post, o artista disse “Shalom”, uma tradicional saudação judaica que significa “paz”, numa alusão ao motivo da sua suspensão.

Elon Musk e o Twitter

Elon Musk não ficou nem um mês no comando do Twitter para pedir o retorno de contas banidas pela moderação de conteúdo da plataforma. O bilionário, que há tempos defende a ideia de que o Passarinho censura determinadas vozes, quer transformar o site num ambiente de “liberdade de expressão”.

As decisões do bilionário, porém, despertam forte insegurança de anunciantes. A GroupM, parte da WPP, maior empresa de publicidade do mundo e principal anunciante do Twitter, afirmou que negociar com a plataforma seria uma “atividade de alto risco”.