O documento serve para apresentar os padrões de comunidade definidos pelo Facebook. Ele explica como a plataforma lida com posts que envolvem bullying, ameaça de violência, automutilação e nudez, por exemplo.

“Sabemos que sempre haverá pessoas que tentarão postar conteúdo abusivo ou ter comportamento abusivo. Esta é a nossa maneira de dizer que essas coisas não são toleradas”, disse Monika Bickert, diretora de gerenciamento de políticas globais do Facebook. Os padrões são válidos para todos os países em que o Facebook está presente. Ele pode ser atualizado a qualquer momento se houver a necessidade de dar mais informações sobre como lidar a respeito de uma nova ameaça. Para o material ser mais acessível, a plataforma o traduziu para mais de 40 idiomas.

As orientações também são válidas para outros serviços do Facebook. Nestes casos, as regras de cada plataforma poderão prevalecer. No Instagram, por exemplo, os usuários não precisam usar seus nomes reais. Para ajudar nos trabalhos, o Facebook disse que até o final do ano dobrará o tamanho de sua equipe de revisão desses conteúdos, que atualmente conta com 10 mil pessoas. Também há mudanças para permitir questionamentos sobre a decisão do Facebook de derrubar um post. Frequentemente, a rede social é criticada por apagar fotos que não deveria, como de mães amamentando seus filhos, por exemplo. Agora, os usuários poderão pedir para que a decisão seja revisada. A plataforma tem até 24 horas para decidir se a ação será mantida ou se realmente houve um erro. Caso tenha sido um engano, o conteúdo volta a aparecer no perfil de quem o publicou. Até o final do ano, a revisão também deverá ser oferecida caso um post que você denunciou não tenha saído do ar. Nesse caso, a rede social terá um tempo para reavaliar se acata ou não o seu pedido para remover o conteúdo. Com informações: Facebook, The Verge.

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