Jeff Wilcox, que liderou transição da Apple para o M1, volta para a IntelIntel quer “turbinar” Lei de Moore para superar Apple M1

A revelação do plano condiz com um anúncio recente da companhia: nesta semana, a Intel revelou um acordo com a ASML para adquirir máquinas de última geração para fabricação de chips. O número de unidades incluídas no negócios não foi informado, mas estima-se que cada máquina custe por volta de US$ 340 milhões. Será que essas máquinas serão empregadas no novo local de produção? É provável que sim. Como a declaração de Gelsinger deixa claro, a Intel tem planos audaciosos para o novo projeto. O tal local é uma região de Ohio, nos Estados Unidos, que tem 1.000 acres e abrigará duas fábricas. A iniciativa gerará pelo menos 3.000 empregos diretos, além de 7.000 postos de trabalho indiretos. As duas novas fábricas começarão a ser construídas neste ano e devem entrar em operação a partir de 2025. Mas o CEO da Intel dá a entender que esse é só o começo. O local poderá ser expandido para 2.000 acres de modo a abrigar oito fábricas e, com isso, se transformar em um gigantesco complexo. “Nossa expectativa é a de que este se torne o maior local de fabricação de silício do planeta”, disse Gelsinger à Time.

US$ 20 bilhões, só para começar

Para a construção das primeiras fábricas, a Intel pretende investir US$ 20 bilhões. No decorrer dos próximos anos, se os planos de expansão forem executados, os investimentos poderão ultrapassar US$ 100 bilhões. Como contar com pessoal qualificado é primordial, a companhia também planeja investir US$ 100 milhões nos próximos dez anos para construir o Intel Ohio Semiconductor Center for Innovation, uma unidade de pesquisa que, junto a universidades, oferecerá formações específicas para o segmento de semicondutores. Além da própria Intel, o novo complexo será importante para os Estados Unidos do ponto de vista político, pois as novas fábricas ajudarão o país a depender menos de chips produzidos na Ásia. É verdade que as gigantes asiáticas TSMC e Samsung também irão investir em novas fábricas no território americano (no Arizona e no Texas, respectivamente). Mas o fato de a Intel ser uma empresa com sede nos Estados Unidos pode, em tese, dar a ela mais vantagens na obtenção de financiamentos, contratos com governos e benefícios fiscais, por exemplo. Vale relembrar: além de abastecer as suas próprias linhas de produtos, o plano da Intel para retomar a liderança global na produção de semicondutores inclui a fabricação de chips para terceiros — um contrato de fornecimento para a Qualcomm já foi fechado. Com informações: Time, The Verge.

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