Os analistas de mercado estimavam um preço médio de venda de US$ 693 para os iPhones, mas o valor chegou a US$ 724. Foram 41,3 milhões de celulares vendidos, gerando uma receita de US$ 29,9 bilhões. É um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado — e importante para um trimestre complicado, em que as vendas de iPhones caem com a espera dos consumidores pelo novo modelo.
As vendas de iPads e Macs seguiram a tendência de queda. Os iPads ficaram quase estáveis em volume, com 11,6 milhões de unidades (+1%), mas o faturamento caiu 5%, para US$ 4,7 bilhões, após a empresa lançar uma versão mais acessível. Já a venda de Macs despencou 13%, para 3,7 milhões de unidades, com receita de US$ 5,3 bilhões (-5%). Os novos MacBooks Pro, lançados em julho, não entram na conta. Um crescimento notável foi na área de serviços, que faturou US$ 9,5 bilhões (+31%), representando quase a soma das vendas de todos os iPads e Macs. A Apple diz que o Apple Music já atingiu 50 milhões de assinantes, tornando-se o serviço de streaming de música mais popular da América do Norte, ultrapassando seu maior concorrente (que Tim Cook não citou nominalmente, mas sabemos que é o Spotify). Com os bons resultados, que geraram lucro de US$ 11,5 bilhões, as ações da Apple também subiram na bolsa de valores Nasdaq, encostando em US$ 970 bilhões em valor de mercado. Se a cotação alcançar US$ 207,05, o que pode acontecer ainda nesta quarta-feira (1º), a Apple se tornará a primeira empresa com valor de mercado de US$ 1 trilhão. Com informações: Billboard, Business Insider, The Verge.