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Lançado em prévia para Windows 11 em outubro do ano passado, o WSL é uma versátil ferramenta para execução de aplicativos feitos para Linux, inclusive com interface gráfica (GUI) amigável graças ao componente WSLg. Anteriormente, até era possível rodar softwares construídos para o kernel alternativo, mas as interações eram limitadas às inserções no terminal. O lançamento definitivo do WSL implica na substituição do mecanismo anterior — então, o utilitário será uma atualização para atuais usuários. Agora, ao usar o comando wsl –install no prompt, a versão instalada será a da loja da MS, e não o mecanismo nativo incluído no sistema. Na nova versão, usuários têm acesso a mais funcionalidades e novos comandos para complementar a experiência — inclusive, para forçar a execução do WSL 1, compilação anterior da camada de compatibilidade. Além disso, há comandos para desativar a instalação do Ubuntu, geralmente baixado por padrão ao instalar o Subsistema Windows para Linux. Toda a documentação do novo subsistema Windows está disponível no site oficial da Microsoft, incluindo a descrição dos comandos inéditos.
WSL 1 x WSL 2
Quanto às nomenclaturas do mecanismo de compatibilidade, a Microsoft usou o blog de desenvolvedores para explicar as diferenças. “Existem dois tipos de distribuições WSL: distros do tipo ‘WSL 1’ e ‘WSL 2’. Isso é importante para a forma como sua distro é executada e como se comporta, pois elas possuem arquiteturas diferentes. As distribuições WSL 2 têm desempenho de sistemas de arquivos mais rápido e usam um kernel Linux real, mas requerem virtualização”, pontuou o Gerente de Programação da MS Craig Loewen. O WSL 1, que é uma ferramenta incluída nativamente no Windows, ainda existirá e receberá atualizações essenciais, mas não terá recursos novos. Ter o componente incluído no SO é importante, já que nem todas as distros Linux são compatíveis com o novo mecanismo logo de cara.
Suporte ao systemd do Linux
Outra adição importante do novo WSL está no suporte ao systemd, um conjunto de software que fornece blocos fundamentais para um sistema Linux. O recurso é bem popular entre as distribuições do Pinguim e é necessário para rodar determinados aplicativos. Usuários interessados podem baixar o WSL de duas formas: pela Microsoft Store ou pelo comando “wsl –install” no Prompt de Comando com permissões de administrador. Os métodos de instalação não têm diferença, mas é interessante se acostumar com as interações via cmd, já que o terminal será fundamental no uso da ferramenta. Vale ressaltar que é necessário estar com o SO baixado numa das versões mais recentes para rodar o WSL. No Windows 10, isso significa rodar as edições 21H1, 21H2 ou 22H22.