A abertura é feita pela parte frontal. Normalmente, um smartphone à prova d’água tem uma carcaça cheia de cola para proteger melhor os componentes do aparelho, o que exige aplicar calor no produto para abri-lo. Mas a LG decidiu utilizar uma espuma adesiva que dispensa ferramentas muito específicas. Boa!

Depois de abrir o Pixel 2 XL, vemos uma proteção de liga de magnésio e, abaixo dele, os componentes: uma bateria de 3.520 mAh da LG, o sensor de impressões digitais Pixel Imprint e vários chips, como uma memória LPDDR4 de 4 GB da Samsung, um processador octa-core Snapdragon 835 e uma memória flash de 64 GB, também fabricada pela Samsung. O chip mais interessante é discreto, mostrando apenas o código SR3HX X726C502. Ele é o Pixel Visual Core, o chip móvel do Google que processa imagens HDR+ até cinco vezes mais rápido e consumindo 1/10 da energia de um Snapdragon 835. Por enquanto, o processador está inativo: ele será ativado com a atualização para o Android 8.1, quando aplicativos de terceiros poderão utilizar o algoritmo HDR+ do Pixel 2. Uma novidade do Pixel 2 XL é o sensor de pressão, que detecta quando você “aperta” as laterais do aparelho para ativar o Google Assistente. O iFixit diz que ele funciona por meio de um par de sensores ligados a medidores de tensão que modificam suas resistências quando são “deformados”; isso faz com que o software detecte os pressionamentos.

Por fim, o iFixit deu uma nota 6/10 em reparabilidade para o Pixel 2 XL — a mesma do iPhone 8 Plus e acima do 4/10 do Galaxy S8, mas abaixo do 7/10 do Pixel XL. Do lado positivo, o fato de muitos componentes serem modulares e os parafusos serem padronizados facilita a manutenção; no entanto, a bateria está mais difícil de ser removida, e o cabo da tela está mais apertado, aumentando o tempo da mão de obra.

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