O Tidal teve prejuízo de US$ 44 milhões em 2016, de acordo com o jornal. Mesmo com um acordo da operadora Sprint para comprar 33% do serviço de música por US$ 200 milhões, parece que a situação é pior que a esperada: a expectativa era que o investimento (que incluía US$ 75 milhões para financiar conteúdo exclusivo) fosse suficiente para manter a empresa por 12 a 18 meses.
Os concorrentes também são deficitários. O Spotify, por exemplo, teve prejuízo de US$ 581 milhões; em compensação, o serviço possui mais de 140 milhões de usuários, sendo 60 milhões de pagantes. O Deezer tentou abrir seu capital na bolsa de valores em 2015, mas cancelou os planos devido a “condições do mercado”; ele tem 12 milhões de usuários. Enquanto isso, o Tidal parou de divulgar seus números em 2016: os dados oficiais mais recentes indicam 3 milhões de usuários, enquanto a imprensa relata que a informação verdadeira seria de apenas 850 mil. No ano passado, o próprio Jay-Z afirmou que a empresa do qual comprou o Tidal por US$ 56 milhões inflou o número de usuários, e queria parte do seu dinheiro de volta. Em resposta, o Tidal diz que “recebeu cobertura negativa da mídia desde sua criação, mas não fez nada além de expandir o negócio a cada ano”. A empresa afirma que planeja começar a lucrar em meados de 2018. Com informações: Engadget.