O timing da declaração pode parecer bastante peculiar, mas não é uma mentira. O próprio presidente de programação do canal, Michael Lombardo, disse durante uma entrevista à Revista EW que “provavelmente eu não deveria estar dizendo isso, mas [a pirataria] é um elogio”. Ele continua dizendo que “a demanda está aí e isso certamente não impacta negativamente nas vendas de DVD”. Em fevereiro, quando a segunda temporada da série foi liberada em DVD, as unidades vendidas foram considerada um recorde para a companhia – 44% mais vendas do que os da primeira temporada. Ainda segundo o executivo, “a pirataria é algo que vem como consequência de ter uma série de incrível sucesso num canal por assinatura”, declaração que tem o mesmo sentido de dizer “água é molhada” e “o céu é azul”. A terceira temporada da série começou ontem e, contrariando o que normalmente acontece, foi transmitida simultaneamente em vários países ao mesmo tempo que nos EUA – atitude que pode ter contribuído para uma baixa nos downloads ilegais. Em um mundo ideal, o resto dos executivos de canais pagos também veriam a lógica desse princípio. Afinal de contas a pirataria de conteúdo não vai embora tão cedo, então a melhor atitude seria mesmo aceitar que ela existe e tentar diminuí-la quando for possível – seja liberando os episódios para download legalmente ou transmitindo simultaneamente as séries em mais países ao mesmo tempo. Com informações: TorrentFreak.