Entenda o que é Metaverso, a realidade do futuro10 filmes e séries nos streamings para entender o metaverso

O protótipo da solução foi apresentado nesta quarta-feira (23) durante o evento Meta AI: Inside the Lab. A ideia se baseia em um conceito simples: construir mundos virtuais através de comandos de voz. Ou seja, basta dizer exatamente o que quer que um sistema de inteligência artificial (IA) vai preparar todo o cenário para você em um estalar de dedos. Genial, não? Sim, parece filme de ficção científica. Ao assistir à demonstração, me lembrei logo de Vingadores: Ultimato, quando Tony Stark desenvolve uma tecnologia para lá de inovadora direto da sua garagem – sim, sem spoilers. E tudo isso usando apenas hologramas e uma assistente virtual que auxilia a pessoa por trás do Homem de Ferro do começo ao fim.

Como funciona a IA revelada por Mark Zuckerberg?

A ideia central do Builder Bot, o novo protótipo da Meta, não foge tanto da realidade do filme da Marvel. Em um vídeo de demonstração, Mark Zuckerberg apenas dita comandos como “vamos para um parque” para construir o seu mundo virtual. Em seguida, o sistema estrutura um cenário de um parque ao redor do seu personagem, também em 3D. Depois, o executivo diz “na verdade, vamos para a praia”, e o parque vira uma praia. O usuário pode incluir mais elementos no ambiente. Em outro momento, Zuckerberg diz “vamos adicionar algumas nuvens”, e as nuvens aparecem imediatamente, como mágica. A tecnologia também adiciona ilhas, árvores, mesa, sistema de som, bebidas e mais. Tudo seguindo a mesma lógica: é só falar o que você deseja e, pronto, o mundo 3D aparecerá diante dos seus olhos. Toda essa engenhosidade é voltada para o metaverso. No blog da companhia, a Meta afirmou que a ferramenta “alimenta a criatividade no metaverso”. De fato, pelo menos do jeito demonstrado, basta dizer o que quiser para criar o cenário ideal conforme a sua imaginação. Mas os gráficos não são nada agradáveis.

Enquanto isso, nos comentários e redes sociais…

Para começar, o construtor de mundos 3D segue uma realidade do metaverso: os personagens não têm pernas! E aqui eu recomendo uma reportagem escrita por Rachel Metz na CNN Business para entender essa tendência: cnn.com. Além disso, os cenários são bem primitivos, já que o sistema ainda não consegue criar gráficos complexos, muito menos com uma animação fluida. Os relatos aparecem nas redes sociais. Nos comentários do vídeo no YouTube, há quem brinque: “hey, Builder Bot, podemos ganhar algumas pernas”. Outro usuário da plataforma de streaming relaciona a demonstração à versão 1.0 do simulador Second Life: “como os itens na mesa foram colocados na mesa sem direção? Caramba. Parece terrível. Vocês precisam sair mais vezes.” Há quem aponte aspectos positivos do protótipo. “Não é tanto sobre os gráficos, por enquanto”, diz um comentário. “Mas é sobre como ele conseguiu falar com a IA e a IA respondeu com ações para fazer coisas no programa/mundo/ambiente”. Ainda assim, outras pessoas apontaram os aspectos negativos da demonstração, conforme mostra uma seleção de publicações feita pelo Mashable. “Este é apenas o Second Life com gráficos e funcionalidades ligeiramente atualizados”, disse o escritor Thomas Baekdal nesta quarta-feira (23) pelo Twitter. “E por que eu deveria trocar nosso mundo pelo metaverso?”, comentou outro usuário no mesmo dia.

Meta investiu bilhões para criar o metaverso

O metaverso se concentra entre as prioridades da Meta. Não à toa, a companhia investiu US$ 10 bilhões para trabalhar no ambiente digital quando ainda se chamava Facebook. O nome da empresa que controla a rede social, o WhatsApp e o Instagram também foi alterado para Meta em outubro, justamente para focar no seu novo objetivo. Os resultados, porém, ainda não são propriamente positivos. No começo de fevereiro, a companhia informou que teve uma queda de cerca de 8% na receita anual em 2021 e um prejuízo de US$ 10 bilhões na divisão de realidade virtual. O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, também informou que o Facebook está perdendo usuários para competidores. Ainda assim, a companhia pretende manter o metaverso como prioridade em 2022. Zuckerberg também informou que houve um investimento pesado em produtos de realidade aumentada e virtual para alcançar a nova meta da controladora do Facebook. “2022 será a primeira página de um novo capítulo para a companhia”, disse o executivo durante a divulgação dos resultados financeiros. Com informações: TechCrunch

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