5 youtubers brasileiras que falam com naturalidade sobre… sexo!Sexo: o que mudou depois da pandemia?

Como se já não fosse suspeito o suficiente, esse tipo de vídeo vem atraindo diversos comentários de fetichistas, justamente ressaltando o possível contexto sexual desse conteúdo. É válido perceber que as diretrizes do TikTok proíbem “conteúdo que retrata um fetiche sexual”, então esses vídeos passam por uma revisão, e a equipe conclui que não violam as diretrizes. A partir de análises desses vídeos, especialistas observaram a presença marcante de temas como partes específicas do corpo, uso de comida e bagunça e até mesmo humilhação, aspectos relacionados a tipos de fetiche. A principal preocupação, diante desses vídeos, é com o público adolescente. No que diz respeito a comida, é provável que tenha encontrado alguns vídeos com aparência muito peculiar: a maioria apresenta uma pessoa seminua brincando com comida como chantilly, ou mesmo de aparência sugestiva, como salsicha, donut, etc. Os ângulos da câmera POV, os gemidos lentos e sensuais e as sugestivas ações das mãos parecem muito com pornografia, mas não há nenhuma nudez explícita.

Nesse último caso, temos o sploshing, um fetiche onde as pessoas encontram satisfação sexual ao interagir com a comida ou observar os outros fazerem isso. Trata-se de um subconjunto de uma comunidade maior chamada WAM (sigla em inglês para “molhado e bagunçado”), onde as pessoas se entregam a substâncias não alimentares, como lama, lodo e gosma. No TikTok, a hashtag #sploshing tem milhões de visualizações. Essas contas atingem o grande público, alcançando milhões de seguidores e curtidas, e os especialistas apontam que os algoritmos recompensam esse conteúdo quanto mais reação dos usuários tiver. Na prática, não importa se um comentário é positivo ou negativo, sexual ou inocente: se o engajamento acontece, seu alcance aumenta, e isso significa mais dinheiro para a rede social em questão. Fonte: BBC, Mashable